quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

compartilhando a conclusão

por Mariana Varela e concordado por mim

Descobri que minhas borboletas respondem a certos estimulos na vida que já sei decor e salteado e que, o único motivo pelo qual insisto em manter-me perto de quem não me traz sensações tão sutis e intensas quanto uma lembrança boa, é que sei - e me sinto bem por saber assim, dessa desajeitada maneira - que há no mundo tantos encantos que minhas borboletas não conhecem...como se elas vivessem aqui, nesse oco cheio de amor que sou eu, e não soubessem apaixonar-se por nada além do que pude mostrar. e o que mostrei foi o que conheci. logo, como podem elas, alçar um vôo desajeitado e apaixonado por algo que não vêem encanto? e não encantam-se pq nunca sequer viram antes. já essas todas, todas essas, esses passos e esses perfumes que se parecem tanto entre si, que já passaram pela minha vida e por esse oco de amor que sou eu, são tão conhecidas como o caminho dos pássaros na primavera. e então minhas borboletas alçam vôo como as folhas caem na primavera. religiosamente. eu quero mostrar a mim e ao que vive em mim que há encanto por onde não se passa porque não se sabe que há caminho, que há encanto onde não supomos que há. e supomos pq não exergamos mais do que queremos ver. e o que queremos ver é a vírgula nesse espaço que chamamos de pensamento...