terça-feira, 18 de novembro de 2008

Cristinaaaaaaaaa!

Há um ano mais ou menos eu conheci uma pessoa incrível. Ela era a nova estagiária do programa que eu trabalhava. ah gente...me conquistou. com certeza foi a uma dos melhores presentes de 2008. Vou contar um pouco dela:

Olhar de criança, sorriso de menina e corpo de mulher. Clichê demais? Não. Só se for a frase, pois essa que vos falo não é nem um pouco clichê. Nada de obviedades, nem de previsível. Caixinha de surpresas.
A conheci num lugar cinza. Num dia normal como os outros, cinza como os outros, ela apareceu. Juntou-se a equipe do lugar que eu trabalhava.
Pouco a pouco, passo a passo ela foi dando cor aos meus dias e aos meus caminhos.
Ela olha de lado, ressabiada. Ela peita de frente, forte como uma leoa. Ela rebola até o chão, tipicamente carioca. Ela ri alto, ela fala alto, e ela vai alto, sempre e cada dia mais.
Quando se arruma, a carioca bota pra quebrar, faz o queixo de gregos e troianos cair. Ela não deixa barato, ela odeia barata.
Ela torce pro Fluminense. Só ela, o Jô Soares, o Chico e minha mãe.
Canta, dançar, sem parar, uôu uou uou...atriz da vida real. Sempre acha que está sendo filmada, e que os espectadores pensam “Não Anne, não fica triste, ele também te ama e está planejando fugir com você.”
Gosta de magia, acredita nela. Ela quer mais, sempre mais. Sonha em conhecer o mundo e morar sozinha, mas morre de medo de que a deixem sozinha.
Ela me encanta, me faz chorar de rir, me faz chorar e rir. Gosto de observa-la, de vê-la gesticular, falar, pular. Gosto de ver porque é mágico.
Às vezes até entro no filme que ela acha que vive, com direito a trilha sonora e tudo que tem direito. Vivemos grandes emoções juntas. O dia até muda de cor quando se está com ela. A chuva vai embora só praquela cena onde as amigas se encontram pra dissertar e filosofar sobre a vida num lugar bonito dê certo. Mas que ninguém se atreva a assistir ao making off.
Ela não se acha interessante pra um perfil, mas todo mundo a acha interessante. Ela queria um conto sobre ela, mas aqui eu conto o que conheço. Conto pra todo mundo: vale a pena. E a alma, não é nem um pouco pequena.

Nenhum comentário: